"... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus." (Ef 3.19)

Blog consagrado à divulgação de breves reflexões do pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude.
A sua visita é bem vinda e o seu comentário, ao final da cada texto, será considerado com prazer.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um diálogo extraordinário:

Uma só igreja, um só fundamento e um decreto irrevogável.
“E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mateus, 16.15-18)
Ao declarar ao apóstolo: "tu és Pedro (πετρος Petros > uma rocha ou uma pedra > pedra pequena) e sobre esta pedra (πετρα petra > rocha, penhasco ou cordilheira de pedra > grande pedra) edificarei a minha igreja", Jesus esclareceu que a reveladora confissão que o apóstolo acabara de fazer ante seus condiscípulos (“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo"), era a base verdadeira de um novo edifício espiritual que se erguia para a eternidade, a saber: a Igreja do Senhor!

Consciente dessa indiscutível realidade, Paulo – o intérprete maior do pensamento doutrinário do cristianismo – reafirmou a existência de uma Igreja edificada "sobre o fundamento de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor" (Ef 2.19-21). E advertiu, veementemente: "ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." (1 Co 3.11).

Ao manter a fidelidade a esse princípio fundamental do cristianismo, a Igreja apropria-se do decreto de vitória publicado pelo Senhor: "as portas do inferno não prevalecerão contra ela".

Irmãs amadas e irmãos amados, firmados em Jesus Cristo e integrados à Sua Igreja, mantenhamos a certeza dessa vitória que nos foi assegurada pelo Senhor!

sábado, 27 de junho de 2009

A Providência Divina

Enganam-se os que dizem que o mundo está entregue a sua própria sorte. Deus continua extremamente interessado na vida dos Seus filhos e exercendo cuidadoso controle sobre toda a Sua criação.

A esse cuidado de Deus por seu povo e por sua criação, a doutrina bíblica denomina "providência divina”.

Três aspectos da providência divina devem ser compreendidos por aqueles que creem e amam o Senhor: a preservação, a provisão e o governo de Deus.

O primeiro, diz respeito ao interesse de Deus em manter, pelo seu próprio poder, o elevado padrão de qualidade do mundo que Ele criou. Davi declarou, no Salmo 36, verso 6: “... tu conservas os homens e os animais”; e, no Salmo 104, verso 30: "Envias o teu Espírito... e assim renovas a face da terra".

Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, aquele que "é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele” (Cl 1.17), também é ativo participante desse processo de conservação da Criação.

O segundo aspecto está diretamente relacionado com a ação divina em suprir as necessidades das suas criaturas. Ao criar o mundo, Deus estabeleceu as estações e proveu alimento aos seres humanos e animais (Gn 1.14, 29, 30); após o Dilúvio, Ele renovou a promessa da provisão, dizendo: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22). Esse poder divino de criação e sustento também está revelado no Livro de Jó, caps. 38 a 41.

No contexto neotestamentário, Jesus assegurou esse cuidado (Mt 6.26-30; 10.29) que abrange, inclusive, as necessidades espirituais (Jo 3.16, 17). Paulo declarou esse cuidado aos crentes em Filipos (Fp 4.19) e João entendeu que Deus quer que tudo vá bem com os cristãos (3Jo 2). Resta aos verdadeiros cristãos apropriar esse cuidado às suas vidas, através do mecanismo da fé perfeita em Deus, regada na leitura da Palavra e nas experiências diárias e pessoais com o Senhor Jesus Cristo.

No terceiro caso, tem-se uma outra manifestação do cuidado de Deus para com o seu povo; pois Deus governa o mundo dos homens. É Ele quem dirige os eventos da história, segundo sua vontade diretiva ou permissiva. E, em certas ocasiões, intervém diretamente segundo o seu propósito. Mas, até consumar-se a História, tem limitado sua ação neste mundo.

A própria Bíblia diz que Satanás, “o deus deste século” (2Co 4.4) exerce poder sobre a presente era maligna (1Jo 5.19; Lc 13.16; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, parte da humanidade não aceita o poder regente de Deus; mas vive em rebelião contra Ele, escravizada por Satanás.

Irmãs amadas e irmãos amados, essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião já determinada por sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e suas hostes do mal (Ap 19—20). A Ele - e somente a Ele - Poder, Honra e Gloria, para todo o sempre.
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ouvindo Deus falar

Uma das coisas mais loucas que um homem natural pode ouvir, ao conversa com um crente, é: "o Senhor me disse", "Deus me falou" ou algo semelhante (pasmem: estas são expressões bastante frequentes no vocabulário do povo cristão - principalmente os evangélicos)!

Para o crente verdadeiro, 'ouvir a voz do Senhor' é algo bastante natural. Desde a antiguidade, permanentemente, Deus fala com os seus. A questão é: como dá-se essa comunicação?

A Bíblia Sagrada é, de longe, o mais genuíno de todos os canais de comunicação de Deus com o homem. Não é sem razão que um dos nomes mais apropriados e apreciados da Bíblia é: "A Palavra de Deus"!

Um versículo da Bíblia Sagrada "A Boa Nova em Português Corrente", da Sociedade Bíblica de Portugal, assim expressa: "A palavra de Deus é viva e mais poderosa e cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até ao íntimo da pessoa, até à união da alma e do espírito, e até onde os ossos e a medula se juntam. Por isso Deus é capaz de julgar os desejos e os pensamentos do coração humano." (Hebreus, 4.12). Talvez, a busca da compreensão desse texto auxiliasse alguns cépticos na aceitação do fato de que a Bíblia é perfeitamente capaz de satisfazer os anseios de seus adeptos e de orientá-los nas tomadas de decisões, no viver diário (Salmos, 119.105).

A leitura sistemática da Bíblia é um método seguro de comunhão com Deus. Romper com essa prática significa ingressar no humanismo secular (submissão aos valores humanos em detrimento das orientações normativas da Palavra de Deus), que tantos males tem causado às igrejas cristãs e à sociedade contemporânea, tão desiludida com seus próprios valores.

Irmãs amadas e irmãos amados, leiam e meditem na Palavra de Deus, diariamente. Essa prática extremamente salutar, certamente, os levará ao aperfeiçoamento da fé, pelo ouvir a Palavra de Deus!
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Vencendo a insegurança e os temores.

É possível a uma pessoa cristã evangélica - dessas fiéis, dedicadas e operosas na Seara do Mestre – experimentar fases da vida marcadas pelo medo, pela insegurança ou pela opressão da mente e espírito?

A resposta é sim! O fato de ser cristão não torna pessoa alguma um super-homem ou uma super-mulher. Essencialmente, o que difere o crente fiel (homem espiritual) das pessoas comuns (homem natural) não é a sua estrutura biopsiclógica, mas os recursos que aquele dispõe e usa no enfrentamento dos embates da vida terrena, aumentando significativamente a possibilidade de um desfecho vitorioso em suas lutas, até mesmo em momentos de grande aflição.

A Bíblia Sagrada, em inúmeros de seus versículos, manifesta a confiança que o homem deve ter em Deus e aponta - como consequência dessa relação de confiança - diversas conquistas do crente, a exemplo de: ter esperança, repousar seguro, não vacilar, ter alegrias, não temer maus rumores, viver em paz consigo próprio e com os seus semelhantes, entre outras.

Em essência, essas bem-aventuranças decorrem de uma relação particular do cristão com Jesus Cristo, que subentende "confiar no Senhor em todo o tempo" (Sl 62.8) "porque o Senhor Deus é uma rocha eterna" (Is 26.4); sabendo-se que "essa confiança vem pelo Senhor (2Co 3.4), pela nossa fé n'Ele” (Ef 3.12), “porque somos participantes d'Ele” (Hb 3.14).

Irmãs amadas e irmãos amados, com base na Palavra de Deus, é possível vencer a insegurança e os temores que tão intensamente afligem o homem contemporâneo, através da experiência da plenitude de Cristo em nosso viver (Ef 3.19b)!
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Pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude (Sede: Catedral da Plenitude, Natal/RN). Professor do Instituto Federal do RN (Campus: Central, Natal/RN).