"... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus." (Ef 3.19)

Blog consagrado à divulgação de breves reflexões do pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Confessando a Jesus diante dos homens

Era bastante comum, especialmente, nas igrejas cristãs pentecostais fazerem-se um ou mais “apelos” às pessoas presentes aos cultos, para que confessassem publicamente Jesus Cristo como Salvador pessoal.

Essa prática foi sendo abandonada pela maioria dos pastores e igrejas, ao passar dos anos. Supostamente, em razão de respeitos humanos ou temor de provocar constrangimentos individuais e coletivos. Enfim, aquilo que vem sendo chamado de ‘politicamente correto’ na sociedade contemporânea.

Entretanto, esse ato confessional tem base doutrinária bastante sólida. Confessar (gr. homologeo) a Cristo significa reconhecer o Seu Senhorio. E isso, deve ser feito publicamente, i.e., perante outras pessoas.

Foi o próprio Jesus Cristo que ensinou, conforme registro dos Evangelhos:
“... qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32).
“E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus” (Lc 12.8).
Paulo e João, duas colunas da base doutrinária cristã, confirmaram essa verdade espiritual e estimularam sua prática:
“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” (Rm 10.9).
“Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.” (1Jo 4.15)
Atitudes como essa foram vistas em pessoas que conheceram, conviveram e foram testemunhas pessoas do Senhor Jesus Cristo:
“No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João Batista, cf. Jo 1.29).
“Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou” (O Cego, diante de judeus e fariseus, cf. Jo 9.38).
“Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos” (Novos convertidos, em Éfeso, cf. At 19.18).
“Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.” (Paulo, perante o governador Felix, cf. At 24.14).
A omissão da confissão de Jesus diante dos homens equivale à comissão de Sua negação; e “qualquer que nega o Filho também não tem o Pai” (1Jo 2.23). Atitudes semelhantes, podem representar a perda de oportunidades de afirmá-Lo perante a sociedade.

Pedro e Pilatos, são dois exemplos de pessoas que tiveram ocasião de tornar público um compromisso pessoal com Jesus Cristo e não tiveram a coerência e a ousadia de faze-lo:
“Então, começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.” (Pedro, o discípulo, negando o Senhor, por três vezes, cf. Mt 26.74).
“Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo...” (O representante do poder de Roma, abandonando o Senhor à sanha de Seus acusadores, cf. Mt 27.24).
O primeiro, converteu-se de suas atitudes negativas anteriores, buscou e encontrou uma nova oportunidade para confessar ao Senhor:
“Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (Pedro, o Apóstolo, perante os habitantes de Jerusalém, após o Pentecostes, cf. At 2.36).
Quanto ao segundo, a história não atesta o mesmo!

Irmãs amadas e irmãos amados, não apenas confessem ao Senhor Jesus Cristo em suas vidas: sejam, também, instrumentos para que outros façam o mesmo. Perto está o Senhor!

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Pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude (Sede: Catedral da Plenitude, Natal/RN). Professor do Instituto Federal do RN (Campus: Central, Natal/RN).