"... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus." (Ef 3.19)

Blog consagrado à divulgação de breves reflexões do pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

O relacionamento com Deus através do serviço cristão

Na antiguidade, Deus apresentou as diretrizes do relacionamento que deseja manter com o seu povo, nos termos expressos em Deuteronômio 10.12:

“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma”. (Dt 10.12)
As mesmas condições postas a Israel foram repostas aos cristãos, com uma ênfase especial na fé e no amor. Quando um cristão vai à Igreja, lê a Bíblia, ora a Deus ou recebe a Ceia do Senhor sem uma devoção sincera, ele faz-se legalista. No cristianismo, a relação perfeita com o Divino decorre da comunhão com Jesus Cristo e sua Igreja; e isto, mediante uma fé sincera nEle e um amor incondicional por Ele, resultando numa religiosidade prática que realça o verdadeiro valor e o real sentido do servir.

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10.45)

Servir ao Senhor é à Igreja é o mais elevado privilégio do cristão, neste mundo! Ao proceder assim, o cristão assemelha-se a Cristo!

Nesse sentido, alguns princípios básicos devem ser observados.

Primeiro, servir ao Senhor exige prontidão!

O cristão deve estar sempre atento e pronto para servir ao Senhor. Como é gratificante quando uma pessoa lembrada e solicitada para um cargo ou função na Obra apresenta-se para servir. Essa pessoa, certamente, crescerá espiritualmente, amadurecerá emocionalmente e prosperará ministerialmente.

O profeta Elias precisava de alguém para o ajudar, achou Eliseu lavrando, chamou-o e ele o seguiu (1Rs 19.19-21).

Jesus necessitou de homens para serem iniciados no apostolado, encontrou Pedro e André, Tiago e João, todos trabalhando; chamou-os e eles o seguiram (Mt 4.18-22).

Paulo e Silas receberam um chamado para a Macedônia, não alegaram dificuldades ou cogitaram impedimentos; procuraram partir de imediato, entendendo que Deus os convocava para anunciarem o Evangelho naquela cidade (At 16.10).

Um incerto discípulo pediu que Jesus deixasse ele ir, primeiramente, sepultar seu pai; a resposta de Jesus foi contundente: “Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.” (Mt 8.21-22).

Paulo deixou-nos ensino e exemplo do quão sacrificial é o serviço cristão (1Ts 2.8-9). Ninguém deve negligenciar o serviço cristão por acúmulo de atividades seculares. Deus não chama desocupados!

Segundo, servir ao Senhor é obediência a uma ordem Divina!

Israel estava no deserto, próximo à terra prometida, Canaã, quando recebeu uma ordem seguida de uma promessa: “Servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfermidades.” (Ex 23.25).

O profeta Isaias e o apóstolo Paulo viveram em sintonia perfeita com esta palavra:

“Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do Senhor o disse.” (Is 1.19-20).

“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9.16).

O próprio Jesus foi exemplo de serviço e obediência ao Pai:

“Entretanto, os discípulos teimavam com Jesus para que comesse qualquer coisa. Mas ele respondeu-lhes: Eu tenho uma comida que não conhecem. Os discípulos começaram a dizer entre si: Será que alguém lhe trouxe de comer?” (Jo 4.31-33).

Terceiro, servir ao Senhor é ajudar ao próximo!

A vida é difícil para todos; mas, alguns há que tem mais dificuldades que outros. Aliviar as sobrecargas de outras pessoas é uma forma de serviço cristão. Paulo já dizia: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. (Gl 6.2).

Esse tipo de serviço também é um testemunho de amor a Cristo. Provavelmente, Tiago tenha falado que a fé sem as obras é morta, exortando quanto à responsabilidade do cristão na prestação do serviço visando ao bem comum: “... aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tg 4.17).

Quem ajuda o próximo, enobrece sua própria vida e valoriza a si mesmo. Disse Jesus:

“E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mt 10.42).

Quarto, servir ao Senhor produz alegria e prazer!

Davi reconheceu isto, ao dizer: "agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei." (Sl 40.8).

O próprio Jesus ensinou isto: "O ceifeiro recebe desde já a recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e, dessarte, se alegram tanto o semeador como o ceifeiro." (Jo 4.36).

Certa vez Jesus enviou setenta discípulos numa ação extremamente inóspita (Lc 10.3-11). É maravilhoso observar a euforia deles, após o cumprimento da missão que lhes foi dada:

"Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lc 10.17).

Os cristãos macedônios, superando suas próprias adversidades, “na medida de suas posses e mesmo acima delas”, apresentarem-se voluntariamente e com enorme alegria pedindo o privilégio de levantar recursos para socorrer os crentes pobres da Judeia (2Co 8.1-5).

Irmãs amadas e irmãos amados, nada é mais prazeroso do que servir ao Senhor. Experimentemos essa vertente tão especial de relacionamento com Deus!

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Pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude (Sede: Catedral da Plenitude, Natal/RN). Professor do Instituto Federal do RN (Campus: Central, Natal/RN).