"... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus." (Ef 3.19)

Blog consagrado à divulgação de breves reflexões do pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude.
A sua visita é bem vinda e o seu comentário, ao final da cada texto, será considerado com prazer.

sábado, 18 de julho de 2009

Como reconhecer a igreja verdadeira? (parte 1)

Antes de tudo, é conveniente dizer que a igreja verdadeira não pode ser identificada a partir da suntuosidade ou do despojamento de seus templos; da pompa ou da singeleza de sua liturgia; ou, ainda, da terminologia usada em sua denominação ou na razão social.

A igreja verdadeira deve ser reconhecida através da manifestação de alguns sinais externos que reflitam a sua natureza e essência, e que a identifiquem com o seu fundador: Jesus Cristo.

O primeiro desses sinais é a unicidade - qualidade do que é único ou uno, de cujo gênero ou espécie não existe outro.

A igreja de Jesus Cristo é una. Na prática, isto significa que todos aqueles que verdadeiramente pertencem a ela são um só povo; o que se encontra claramente revelado no texto do Apóstolo Paulo aos Efésios, cap. 4, vers. 4 a 6.

"... há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.”

Ao definir a existência desse corpo espiritual único, gerado de uma só fé, nascido de um só batismo e mantido por um só Espírito, o Apóstolo conclama a igreja verdadeira a preservar essa unidade pelo “revestimento do amor, que é vínculo da perfeição” (Cl 3.14), sentimento e prática que regem as mais elevadas ações do homem e que resulta na paz.

O segundo sinal é a santidade - qualidade daquele que é santificado ou estado daquilo que é santo, ou seja, separado dos demais. A igreja de Jesus Cristo é santa, por natureza. Na prática, todo indivíduo verdadeiramente cristão é santo porque está unido a Cristo, separado para Ele e revestido com Sua perfeita justiça, conforme ensina o Apóstolo Pedro:

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para
a sua maravilhosa luz”.
(1Pe 2.9)

Pedro, apesar de hebreu, compreendeu perfeitamente o status da geração eclesiástica, anteriormente não contemplada na Lei; mas, agora, responsável pelo elevado propósito de proclamar as virtudes do Altíssimo a toda a humanidade.

A igreja verdadeira, na conformidade da doutrina paulina, tem sua vida terrena pautada na santificação, cuja conseqüência é a vida eterna na presença de Deus.

“Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso
fruto para santificação, e por fim a vida eterna."
(Rm 6.22)

Tratemos agora de um outro sinal - a universalidade - tendo como caráter uma proposição universal que abrange a todos e não admite excepcionalismos no acesso de pessoas ao Reino.

O fundamento expresso em Mateus 28.19 - "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" – é o imperativo dessa ’inclusividade’, mediante a qual todo indivíduo tem um lugar assegurado na igreja, independente de atributos pessoais, como: cor, raça, nível social, capacidade intelectual ou antecedentes morais.

João, o evangelista, viu "uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos", conforme escrito em Apocalipse 7.9. Isto desautoriza, também, as barreiras segregacionais do denominacionalismo cristão, independente do apegos a correntes históricas, tradicionais, pentecostais ou neopentecostais.

A igreja verdadeira mantém os princípios universais da morte e da ressurreição de Cristo, o qual voltará para todos os que optarem por Ele em vida, na Sua vinda gloriosa!

Irmãs amadas e irmãos amados, se verdadeiramente somos "a igreja do Senhor", também estejamos preparados para esse fenomenal evento!

Quem sou eu

Minha foto
Pastor presidente da AD - Ministério da Plenitude (Sede: Catedral da Plenitude, Natal/RN). Professor do Instituto Federal do RN (Campus: Central, Natal/RN).