Mais recentemente, numa leitura despretensiosa de uma publicação cristã, deparei-me com a frase abaixo transcrita, citada como de autoria do Rev. John MacArthur, pastor da igreja norte-americana Grace Community Church of the Valley, da cidade de Panorama, na Califórnia - uma comunidade cristã que atingira a respeitável taxa de crescimento de 500%, numa década de atividade:
“Nenhuma igreja local será o que deveria ser, ou aquilo que Jesus orou que fosse, ou aquela que o Espírito Santo dotou e preparou, enquanto ela não compreender os dons espirituais".
Em meio a uma sociedade na qual pululam pensamentos e práticas predominantemente materialistas, e onde o principal fator de ascensão social é a conquista e a exposição de bens materiais, urge que os cristãos busquem redescubrir o inestimável valor dos talentos espirituais; a menos que não queiram viver o modelo de vida apontado pela Palavra de Deus!
Apesar da propalada 'religiosidade' da gente brasileira e de um aparente interesse pelo 'etéreo' - notadamente, nesse recente período de transição para o terceiro milênio -, o comportamento das nossas igrejas e dos cristãos que a compõem não difere em muito do retrato pintado no e-mail do ministro do evangelho que citei, no primeiro parágrafo.
Irmãs queridas e irmãos queridos, sem menosprezar a importância da riqueza e dos bens materiais para o bem estar geral da sociedade (desde que equitativamente distribuidos!); ainda, há algo bem melhor a ser apropriado por cada cristão contemporâneo: a divina graça dos dons espirituais, instrumento facilitador da descoberta da suprema excelência do amor, no qual se resume a verdadeira religião!